Era minha vontade participar no projeto "Convidei para jantar", que acho muito interessante, mas não se proporcionou porque, nos últimos tempos, tenho andado muito afastada do computador e apenas as suas funções práticas e indispensáveis me permitem/exigem uma aproximação.
O nome do Mestre António Silva, sobre quem já aqui vos falei, surgiu de imediato como primeira opção, pela receita da poderosa mousse de chocolate, publicada na revista Teleculinária Especial de Natal 81, e por tantas outras receitas que se tornaram verdadeiros clássicos com lugar cativo nas festas familiares.
Mas foi Maria de Lourdes Modesto quem, quando eu ainda era uma criança, me fez despertar para o maravilhoso mundo da cozinha e é, ainda hoje, uma importante referência para todas as pessoas da minha geração que assistiam fascinadas aos seus programas.
A receita que vos vou apresentar é da autoria de Maria de Lourdes Modesto, e creio que vinha publicada na Revista do Clube das Donas de Casa, mas é agora um pequeno recorte colado num dos meus caderninhos.
Convido-vos a tomarem um chá connosco, neste lindo serviço da Vista Alegre, com mais de 60 anos, que foi um presente de casamento dos meus pais.
A receita vai ser transcrita de acordo com o original, mas com algumas alterações que introduzi.
Ingredientes
500g de açúcar
200g de manteiga ou margarina usei manteiga
250 g de requeijão
5 ovos
5 colheres de sopa de farinha usei farinha já com fermento
2 colheres de chá de fermento não usei
2 colheres de chá de canela
1 limão
açúcar inglês
Preparação
Misture o açúcar com a manteiga ou margarina, previamente amolecida.
A pouco e pouco, adicione o requeijão, esmagado com um garfo.
Junte as gemas e bata bem.
Junte a canela, a raspa da casca do limão, a farinha e o fermento previamente misturados e continue a bater.
Bata as claras em castelo e junte-as ao preparado anterior.
Forre um tabuleiro com papel vegetal, unte com manteiga ou margarina e polvilhe com farinha.
Deite dentro a massa preparada.
Leve a cozer em forno médio durante cerca de 25 mn.
Depois de cozido, desenforme e deixe arrefecer.
Corte a massa em quadrados e polvilhe-os com açúcar inglês.
Sirva em caixinhas de papel frisado e polvilhe com canela em pó conforme o seu gosto.
NOTA. Se ao desenformar, o doce não sair impecável, não desanime. Depois de cortado em quadradinhos, polvilhados com açúcar e canela e dentro das caixinhas de papel frisado, nada se notará.
Aconselho a desenformar a massa colocando sobre esta uma travessa adequada às dimensões do tabuleiro, em vez de tombar sobre um pano como é habitual fazer-se com as tortas, pois esta massa é muito delicada e pode deformar-se.
SUCESSO E BOM APETITE!
Olááááá´
ResponderEliminarQue bom ver este post.
Eu também convidei a D Maria de Lourdes Modesto só que não tive coragem de fazer nada dela (com a minha sopinha e este miminho já não ficou nada mal.
Bjs
que quadradinhos fantásticos, hummm...
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